sexta-feira, 8 de julho de 2022

Vaidade: o que ela tem a ver com o trabalho dos vereadores e prefeitos?

Sempre escuto a seguinte queixa dos alunos, seguidores, ou nas Câmaras por onde eu passo: “aqui as coisas não avançam por causa da vaidade”.

De acordo com os dicionários, vaidade é a qualidade do que é vão, inútil, fútil, sem solidez. Também se refere à ostentação, ao sentimento de grande valorização que alguém tem em relação a si próprio.

Pessoas vaidosas, quando eleitas, comemoram não a vitória de um projeto político coletivo, que visa o bem-estar de todos. Mas o que buscam mesmo é realizar, por meio da política, seus projetos pessoais, ou visam somente o status e as benesses que o cargo proporciona. Sem falar que adoram estar cercadas por bajuladores e ter os seus egos inflados.

O poder seduz, gera ambição e pode mudar o caráter e comportamento. Após conquistar o poder, o político vaidoso não mais aceita críticas, ponderações e sugestões. E isso leva a uma consequência muito grave: a inversão dos papéis: ao invés de se colocarem a serviço da sociedade, como "funcionários" e representantes do povo, servem-se dele, do poder, da instituição para atingir seus objetivos pessoais. Não é à toa que Machado de Assis já dizia: “A vaidade é um princípio de corrupção”.

O sentimento da vaidade e do egoísmo em nada contribui para melhorar o lugar em que vivemos: não permite levar justiça social, trabalhar por bons projetos, redistribuir riquezas, lutar pela melhoraria da qualidade da educação do povo, dos serviços de saúde pública, etc. Pelo contrário, a cidade só regride, retrocede no tempo, porque os projetos políticos são pessoais, e já corrompidos desde o nascimento. Se o imortal Machado de Assis nos dizia que “a vaidade é um princípio de corrupção” é porque, de fato, ela desvia o foco do Estado e impede o desenvolvimento de políticas públicas relevantes para a vida das pessoas - especialmente das que mais necessitam do poder público.

Me conta… os projetos políticos dos representantes do seu município, tanto no executivo (prefeito), quanto no legislativo (vereadores), foram dominados:

(Responda com 1 ou 2)

1 - pela vaidade

2 - pelo espírito público e republicano

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