domingo, 28 de fevereiro de 2021

Bolsonaro diz que governador que 'fechar seu Estado' bancará auxílio emergencial


 Mesmo com o Brasil caminhando para um colapso devido a maior crise sanitária do século, o presidente Jair Bolsonaro continua dando as suas declarações polêmicas. Devido ao aumento dos casos de COVID-19, alguns estados adotaram novas medidas restritivas para combater a disseminação do vírus, que matou mais de 251 mil brasileiros desde o início da pandemia. Diante disso, o presidente afirmou na sexta-feira em uma entrevista que o governador que adotar medidas de restrição por conta da crise sanitária deverá bancar novas rodadas do auxílio emergencial. “O auxílio emergencial vem por mais alguns meses e daqui para frente o governador que fechar seu Estado, o governador que destrói emprego, ele é que deve bancar o auxílio emergencial. Não pode continuar fazendo política e jogar para o colo do presidente da República essa responsabilidade”. Declarou Bolsonaro. Contrário a medidas de restrição e incomodado com a pressão em cima do governo federal, o mesmo, tem sugerido que a população cobre de prefeitos e governadores o pagamento do auxílio. Mas qual o plano apresentado pelo governo federal até então para driblar a crise e conter o vírus durante a pandemia.? O fato é que essas declarações acabam tirando a atenção daquilo que realmente é importante, afinal, reza a constituição de 1988 em seu Art. 211 que a União os Estados e Municípios devem se organizar em regime de colaboração e não, ao invés disso, se isentar de responsabilidade atribuindo um ao outro a culpa da crise em que estamos vivendo. Governo Federal, Estadual e Municipal devem juntos traçar metas realmente eficazes, somar suas forças para que possamos sair desse caos com menos danos, afinal, bons gestores são aqueles que sabem ouvir e ceder quando preciso, até porque quem sofre as consequências desse impasse é a população mais pobre que além de sofrer com o vírus, sofre com a alta dos preços dos alimentos e de outros produtos em geral.

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