O tempo passa, mas em nossa cidade ainda vigora muitas práticas que nos remete aos tempos da primeira república.
É do conhecimento de todos que a quantidade de profissionais da educação concursados é insuficiente para lotar todos os cargos da secretaria de educação e que para suprir essa demanda são contratados os servidores temporários (Professores, guardas, merendeiras, auxiliar...). Entretanto, esses profissionais todos os anos são contratados em março e demitidos em dezembro e novamente recontratados no ano seguinte sem que lhes seja pago o 13°, 1/3 de férias e as próprias férias. A pergunta que fica é: Até quando assistiremos a isso calados? Estamos falando de pessoas que tem o potencial de transformar a sociedade, pois, quando o direito de um professor é lesado toda a camada da sociedade também é afetada, afinal, o professor que trabalhou o ano inteiro e no final do ano não gozou ao menos de suas férias não está sendo estimulado a exercer a sua função com a dedicação necessária. Vale ressaltar que mesmo os profissionais do contrato regular (REDA) foram demitidos em dezembro depois de dois anos de serviços prestados sem receber nenhum valor referente aos direitos citados acima. Todas essas pessoas ficaram sem resposta e se calaram porque com o fim do contrato, o silêncio, é a única garantia de que existe uma chance de uma recontratação no ano corrente. Práticas como essas são totalmente antidemocrática. É preciso que a sociedade dê o devido apoio a essa causa porque quando se trata de educação não existe lado A ou lado B, todos devem lutar juntos porque é o futuro dos nossos jovens e crianças que está em questão.
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